"- Tu compreendes. É muito longe. Eu não posso carregar este corpo. É muito pesado. Mas será como uma velha concha abandonada. Não tem nada de triste numa velha concha. Será lindo, sabes? Eu também olharei as estrelas. Todas as estrelas serão como poços com uma roldana enferrujada. Todas as estrelas me darão de beber..."
E então,
"- Tu olharás, de noite, as estrelas. Onde eu moro é muito pequeno, para que eu possa te mostrar onde se encontra a minha. É melhor assim. Minha estrela será então qualquer das estrelas. Gostarás de olhar todas elas... Serão, todas, tuas amigas.
- Quando olhares o céu de noite, porque habitarei uma delas, porque numa delas estarei rindo, então será como se todas as estrelas rissem! E tu terás estrelas que sabem rir!
- E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por ter me conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir."
(Antoine de Saint-Exupéry - Pequeno Príncipe)
Linda passagem. Parabens pela sensibilidade de sentir tal recado... e obrigado!!!
ResponderExcluirBruno Souza (seu aluno de programação)